Audiência discute Minha Casa Minha Vida
A audiência lotou o plenário da Câmara, principalmente por moradores do Bairro do Poste. Eles questionaram o fato do bairro não ter infra estrutura para receber tantas moradias pois há locais que ainda não tem água e esgoto.
Mais de 20 pessoas se inscreveram para falar na tribuna. A maioria salientou que não é contra o programa mas que é preciso primeiro levar a infra estrutura e regularizar a situação dos imóveis. Eles pagam IPTU mas não contam com a escritura dos imóveis. Também há preocupação com a falta de incentivo à agricultura, já que a região é rural e há muitos agricultores.
Os representantes da Fundação Municipal de Ação Social (Fumas), Rodrigo Mendes Pereira (superintendente) e Tatiana Pimenta (diretora de habitação) estiveram presentes para responder os questionamentos. Eles salientaram que o programa Minha Casa Minha Vida só será implantado com infra estrutura e equipamentos públicos como escolas, unidade básica de saúde e sistema de lazer. Isso irá beneficiar toda a região. Sem isso os governos federal e estadual não liberam os recursos. De acordo com os representantes da Fumas, o déficit habitacional na faixa de renda até 3 salários mínimos é de 5 mil moradias.
A maioria dos vereadores também participou das discussões. De acordo com o presidente da Câmara, Gerson Sartori, os projetos que autorizam a instalação das habitações poderão ser votados já na próxima terça-feira.