Audiência Pública discute uso da água
O projeto prevê medidas de incentivo à utilização da água das chuvas captadas em prédios públicos e particulares; além do reuso da água de tanques, máquinas de lavar, chuveiros e banheiras, para utilização outras atividades. Para tanto, os prédios, edifícios comerciais, indústrias e residências deveriam montar sistemas paralelos de captação e reuso. O prazo para os prédios públicos é de cinco anos. Os novos prédios, públicos e particulares, teriam de ser construídos com as novas normas.
Além do do uso da água da chuva e do reuso da água servida, o projeto determina que todas as novas construções deverão ter sistemas de economia de água tratada, como torneiras de fechamento automático, válvulas sanitárias com volume de descarga reduzido, chuveiros e lavatórios com volumes fixos de saída, entre outros avanços tecnológicos nesse sentido.
O vereador Gerson Sartori (PT) justifica que com essas medicas propostas, uma residência poderia economizar11 mil litros por mês. Na cidade toda, a economia de água tratada seria de 45 milhões de metros cúbicos. "
O desperdício é apontado hoje como um dos principais inimigos a serem combatidos, visto que a população de um modo geral não dá o devido valor ao líquido da vida", salienta. "Falta consciência e educação sobre a proteção dos recursos hídricos".
Uma outra proposta constante no projeto é a criação d
a Comissão de Estudos, Controle e Gestão da Conservação e Uso Racional da Água, com a função de definir as ações de implantação do Programa e receber contribuições de qualquer interessado. Fariam parte da Comissão integrantes da DAE S.A. Água e Esgoto; Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CONDEMA; Secretarias Municipais; Instituições de ensino superior; Entidades Representantes da Indústria Imobiliária e da Construção Civil e Organizações não-governamentais.
Qualquer cidadão interessado no assunto pode participar da audiência pública e inclusive fazer o uso da palavra.