Concessão de título de utilidade pública esquenta sessão
Machado se mostrou indignado porque os ataques teriam sidos pessoais e de cunho político , procurando atingir a pessoa do ex-prefeito André Benassi, que é um dos mentores da Fundação Cultural Anhanguera. Ele salientou que a entidade preenche todos os requisitos para receber o título de utilidade pública (previstos no artigo 190 do Regimento Interno da Câmara) e que o ex-prefeito, ex-deputado e ex-vereador merece todo o respeito.
A vereadora Marilena Negro (PT), que ocupara antes a tribuna, apontou que o projeto seria uma tentativa de "dar descaradamente um título a políticos da legenda que governa essa cidade", já que Benassi e integrantes da direção da Fundação seriam membros do PSDB. Ela pediu a retirada do projeto e observou que a emissora mantida pela Fundação receberia propagandas, o que caracterizaria uma divergência da função de utilidade pública da instituição. Ela também reclamou que estranhou o projeto ter vindo rápido ao plenário já que projetos de autoria dela estão aptos mas não são colocados em pauta.
O presidente rebateu as críticas destacando que "a figura da Fundação não se confunde com a figura de seus representantes" e que o projeto havia sido aprovado pela Consultoria Jurídica e pela Comissão de Justiça e Redação da Câmara. "Não vejo ilicitude ou ilegalidade no projeto, ao contrário do que declararam nos jornais (...) Agora quero que seja garantida a minha palavra (...) pois foi citado no jornal que a sede da fundação não era em Jundiaí. (..) Pequenez da atividade polítiica se faz quando se questionam pessoas. (...) E essas pessoas (da Fundação Anhanguera) são atacadas pela arrogância de pessoas que não suportam ver o reconhecimento público de um membro de um partido político que não seja o seu". Quando a Câmara avalia legalmente um projeto como esse eu peço encarecidamente que não se avaliem pessoas