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Cresce apoio para criação do Distrito do Vetor Oeste
As discussões em torno da revisão do Plano Diretor em Jundiaí trouxeram à tona várias necessidades da população que mora no Vetor Oeste da cidade – estimada em 140 mil habitantes. Na audiência pública de segunda (25), na Emeb Ivo de Bona, no bairro Almerinda Chaves, algumas pessoas citaram a iniciativa do vereador Edicarlos Vieira de criar o Distrito do Vetor Oeste como saída para garantir melhorias.
Mariana Angelita Rodrigues mora no Residencial Jundiaí I e falou na audiência sobre o Distrito. “Participo das reuniões do Coletivo Vetor Oeste e, na semana passada, tivemos um encontro para discutir o Plano Diretor. Foi uma preparação para esta audiência pública”, contou. “Passei a estudar mais sobre o tema e acredito que a criação do Distrito do Vetor Oeste vai nos ajudar muito”, lembrou.
Nilma Luzia Caldeira, também do Residencial Jundiaí, é outra apoiadora da iniciativa. “Acredito que, com o Distrito, todos nós teremos mais condições de batalhar por aquilo que precisamos para o desenvolvimento e qualidade de vida da região”.
Embora não tenha relação direta com a revisão do Plano Diretor, o projeto de decreto legislativo apresentado por Edicarlos à Câmara Municipal tomou conta das falas durante a audiência por proporcionar o que as pessoas mais pedem naquela região: mais estrutura e serviços.
“O Vetor Oeste possui todos os pré-requisitos para se transformar em Distrito. Os bairros que compõem esta região sofrem com a falta de infraestrutura, crescimento desordenado, sistema viário precário e ausência de serviços como bancos, faculdade, correios, lotérica e delegacia. Isso obriga os moradores a se deslocarem 19 quilômetros até o Centro da cidade”, lembrou o vereador.
De acordo com o parlamentar, não haveria nenhum custo para o município caso o Distrito do Vetor Oeste seja criado. “Somos contra a existência de mais municípios, pois isso vai onerar muito a máquina pública. Queremos o distrito porque poderemos ter a destinação de recursos públicos voltados exclusivamente para áreas essenciais, como Educação, Saúde, Segurança, Trânsito e Transporte. Nós que moramos aqui na região vamos decidir estas prioridades”.
