Em reunião da COSAP, gestor de Saúde informa que Jundiaí vai contratar 30 mil consultas de especialidades
A segunda reunião da COSAP (Comissão de Saúde, Assistência Social e Previdência), realizada nesta terça-feira (16), abordou temas importantes como o funcionamento do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a contratação de 30 mil consultas de médicos especialistas para suprir a necessidade do município. Com a presença do gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera, e diretores, foi possível esclarecer dúvidas dos vereadores que compõem a COSAP, Dr. Wagner Ligabó, Edicarlos Vieira, Arnaldo da Farmácia e Cícero da Saúde.
O presidente da COSAP, Dr. Wagner Ligabó, questionou o prazo para liberação dessas contratações. De acordo com Texera, os documentos para a contratação das consultas no setor privado já estão prontos e falta apenas o aval da Unidade de Gestão de Finanças, que deve ocorrer na próxima segunda-feira. Depois disso inicia-se o processo de licitação. "Serão 30 mil consultas ao longo de 12 meses. Engloba todas as especialidades médicas. Serão realizadas as consultas, exames e consultas de retorno", explicou o gestor.
Para a equipe de Saúde, essa será uma forma de atender a demanda reprimida de consultas no NIS (Núcleo Integrado de Saúde), garantindo atendimento à população.
Você sabe quando ligar para o SAMU?
O coordenador médico do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Mario Jorge Kodama, esteve na reunião da COSAP para esclarecer dúvidas sobre o serviço. Segundo os dados levantados, o SAMU atende 2,3 mil ligações por mês, sendo que 1 mil não são urgências realmente. "Muitas pessoas não sabem quando devem ligar para o SAMU, por isso contamos com a ajuda de vocês para levar a informação às pessoas", disse Mario Jorge.
O SAMU deve ser acionado em ocorrências de problemas cardiorrespiratórios, intoxicação, envenenamento, queimaduras graves, maus tratos, trabalho de parto com risco de morte de mãe ou do bebê, tentativas de suicídio, crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito. Ainda quando houver acidentes ou traumas com vítimas, afogamentos, choques elétricos, acidentes com produtos perigosos, suspeita de infarto ou AVC, agressão por arma de fogo ou arma branca, soterramento ou desabamento, crises convulsivas e outras situações de urgência ou emergência.
"Casos de febre, mal estar, diarreia prolongada são os mais comuns, mas não são casos em que o paciente deva acionar o SAMU", explica o coordenador médico do serviço. Hoje o SAMU conta com 4 viaturas de suporte básico e 1 de suporte avançado.