História não pode ser esquecida, diz Tico
O Dia da Vitória, comemorado em 8 de maio, é a data formal do fim da 2ª Guerra Mundial na Europa. O Brasil participou de batalhas na Itália entre 1943 e 1945 com a Força Expedicionária Brasileira (FEB), formada por 25 mil homens e mulheres. Essa participação tee consequências diretas na redemocratização do País, entre outros reflexos políticos, econômicos e sociais configuraram a situação atual.
Para o presidente da Câmara, a cerimônia realizada todos os anos com a participação da comunidade tem o intuito de homenagear aqueles que lutaram pelo País mas também de não deixar a história ser esquecida. "É importante que a gente retorne e veja o que foi feito de errado, o que o Mundo fez de errado, para que a gente não faça novamente. Nas guerras, sofrem as pessoas, sofrem as crianças, sofre a Natureza, todo o contexto da nossa comunidade. Guerra não é bom. Todo mundo perde", destacou.
O comandante do 12º GAC, coronel Carlos Henrique Teche, disse que viu com grande satisfação uma cerimônia aberta, com a participação da comunidade. "O que normalmente ocorre em outras cidades é uma cerimônia interna realizada pelo Exécito, com a participação das autoridades convidadas".
Ele também defendeu o resgate histórico e a disseminação dessas informações aos mais jovens. O Exército procura manter viva a história por meio da instrução dos novos recrutas a cada ano. Mas segundo o coronel é importante manter vivos nas escolas os atos de civismo, o culto à Bandeira, enfim, buscar uma nacionalidade brasileira, a mesma que se forja nesses momentos de conflito, de dificuldades pelas quais a nação passou.
A cerimônia
O Dia da Vitória no Polytheama começou com a Canção do Expedicionário, que é o Hino da FEB, pela Banda São João Batista. Seguiram-se outras três composições, também executadas pela Banda, incluindo o Hino do 12º GAC. Em seguida, o presidente da Câmara fez a composição da mesa com os demais vereadores e autoridades convidadas.
Ocorreu então a entrada dos expedicionários. Compareceram 12 deles e uma representante. Logo em seguida, a entrada das bandeiras históricas e das bandeiras atuais (Nacional, Estadual e Municipal).
A cerimônia prosseguiu com o Hino Nacional e a exibição de um documentário sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial. O tenor Márcio José e o tecladista Guilherme Weismann emocionaram a todos com duas peças: "Verdes Campos de Minha Terra" e "Sogno".
Foi momento, então, do momento mais emocionante, o da entrega das homenagens aos ex-combatentes, que foi feita pelos vereadores e pelo comandante do 12º GAC.