Prefeitura tenta receber R$ 260 milhões em dívidas
O secretário de Finanças, Paulo Galvão, esteve reunido com os vereadores nesta segunda-feira (08) para dar mais detalhes sobre a situação. O montante da dívida chega a 17% do Orçamento Municipal. "Não é um valor que pode ser ignorado", destacou o secretário, salientando que não haverá anistia, mas sim uma facilidade para o pagamento.
Ele detalhou que uma dívida do contribuinte de R$ 10 mil ficaria em R$ 25 mil se fosse parcelada em um banco privado em 36 meses. O mesmo montande ficaria em R$ 18.723 em um banco público. Já no parcelament proposto pela Prefeitura de Jundiaí, a conta fecharia em R$ 12.400, ou seja, menos da metade de um financiamento bancário. Detalhe é que a parcela mínima tem de ser de R$ 60 para pessoa física e R$ 120 para pessoa jurídica.
"Aprovada a lei, basta o cidadão nos procurar para que façamos a consolidação do débito e o cálculo das parcelas", assinalou. A lei vale para todos os tipos de dívidas com a Prefeitura, inclusive aquelas que já estão sendo cobradas judicialmente.
Participaram da reunião com o secretário 13 vereadores e mais o contador geral da Secretaria de Finanças, Roberto de Oliveira Júnior. O presidente da Câmara, vereador Gerson Sartori, disse que o encontro foi muito positivo, pois aprofunda a discussão sobre o tema e valoriza o papel da Câmara no processo. Uma das sugestões dos vereadores é que o projeto englobe também as dívidas acumuladas até o mês de março. O texto original prevê parcelamento das dívidas até dezembro de 2012.