Projeto de Sartori é aprovado
Projeto de lei numero 11.472 de autoria do vereador Gerson Sartori, presidente da Câmara, foi aprovado na sessão ordinária dessa semana por unanimidade. Ele trata da criação da Casa de Parto, que é uma iniciativa para permitir atendimento à mulher visando o acolhimento humanizado ao parto e também há um incentivo à amamentação. Veja o projeto na íntegra no site da Câmara: www.jundiai.sp.leg.br.
Sartori destacou na tribuna que a assistência ao parto tem passado por uma grande transformação ao longo do tempo. “Dentro desse contexto surge o parto natural, ou humanizado, que se diferencia do tradicional parto normal pela centralização das condutas e atitudes profissionais nas necessidades da mulher e do neonato", ressaltou complementando que o Governo Federal através do Rede Cegonha incentiva o parto humanizado e a implantação de Casas de Parto.
As casas de partos são alternativas para mulheres que não querem realizar seus partos no hospital. Nessas casas, são feitos partos naturais (sem anestesia, medicação ou cortes) e normais, sob a supervisão de uma equipe especializada, não necessariamente médica, mas de doulas e enfermeiras obstetras.
O Programa poderá ser inserido no atendimento na Rede Municipal de Saúde, que proverá recursos materiais e humanos para prestar assistência conforme o disposto na Legislação Federal, e tem como objetivo desenvolver atividades educativas e de humanização preparando-as para o parto. A Secretaria Municipal de Saúde estabelecerá diretrizes para a implantação de centros de parto normal - Casa de Parto Normal. Isso de acordo com as prioridades de organização ao parto no âmbito do SUS.
Hoje há 14 estabelecimentos desse tipo no país, todas fazendo parte do sistema público de saúde. O parto humanizado já é muito valorizado em países como França e Japão. Já no Brasil, ele vem tentando se fortalecer em meio a muitas críticas e discussões. Tais casas surgem com a proposta de humanização da assistência ao nascimento e parto. Isso significa diminuir as taxas de cesáreas, as medicações, as intervenções desnecessárias, assim como permitir que as parturientes tomem decisões em relação ao seu próprio corpo.
“Colocar em pauta um tema como a humanização do parto, é um passo para uma sociedade mais justa para com a mulher, este é um momento único e de muita alegria, por isso não pode haver traumas para a mulher nem para com seu bebê, as Casas de Parto vem de encontro com um pedido da sociedade”; concluiu Sartori.