Relator sugere auditoria no Serviço Funerário
Adilson ressaltou no relatório que a Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS), responsável pelo Serviço Funerário Municipal, não tem fins lucrativos. Assim, não poderia adquirir as urnas funerárias por um preço e revender aos munícipes com lucro de 200 a quase !.000%. Esse fato foi o que motivou a criação da Comissão de Investigação em 21 de agosto.
Até agora, salienta o relator, as explicações não convenceram. Ele observa que não é possível saber se a FUMAS está em equilíbrio econômico-financeiro, pois falta toda a documentação de suporte das transações contábeis, ou seja, notas fiscais, faturas, recibos, contratos, contas de luz, água, telefone, processos de aditamento e todo e qualquer gasto realizado pela FUMAS para o serviço funerário.
Ele questiona ainda a relação da FUMAS com as empresas de planos funerários e com os prestadores de serviços que atuam nos cemitérios. Ao final, aponta a suspeita de que o munícipe, ao pagar pela prestação de serviços funerários, está também bancando o funcionamento da FUMAS como um todo.
Assim, Adilson reiterou o pedido de novas informações, sem as quais não será possível apurar o que se pretende. Nesse caso, ele deverá pedir a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito, que tem mais poderes, inclusive para convocar os dirigentes da fundação para depor. Sugere ainda que poderá ser encaminhado ao Tribunal de Contas um pedido de auditoria contábil, orçamentária, financeira, patrimonial e operacional na FUMAS.