Sacolas plásticas: solução de Jundiaí é exemplo para o Estado.
O presidente da Câmara lembrou que tudo começou com a aprovação pelos vereadores do Projeto de Lei 10.111 , ainda na legislatura passada. O projeto deu origem à Lei Municipal 7.210, de dezembro de 2008, que dava prazo de seis meses para que os supermercados substituissem as sacolas plásticas por outras de material biodeegradável.
Porém, o Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Sao Paulo entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei, conseguindo liminar em novembro de 2009. Enquanto isso, vereadores, prefeito e supermercadistas discutiam uma solução alternativa. E a solução foi adotar sacolas de amido de milho que serão vendidas por R$ 0.19 a unidade. Também estão disponíveis sacolas retornáveis a R$ 1,85. Tudo isso aliado a uma campanha com a adesão de todos os estabelecimentos, grandes ou pequenos com o lema "Vamos tirar o Planeta do sufoco". A resposta da população, segundo Edivaldo Bronzeri, também integrante da APAS, foi bastante satisfatória.
Na avaliação do presidente da Câmara, "a população sentiu a necessidade de mudança e não há lei contrária que mude isso".Agora, segundo o presidente da APAS, o modelo de Jundiaí, que é "um exemplo de cidade sustentável", será repetido em todo o Estado. De cara, a contribuição de Jundiaí é impressionante: serão retiradas de circulação 80 toneladas de plástico não-degradável por mês.