Vereadores aprovam restauro da Estação Ferroviária
Do total previsto para a recuperação e readequação, R$ 306 mil serão da Prefeitura de Jundiaí e outros R$ 340 mil da CPTM. O projeto será desenvolvido pela Fundação para a Pesquisa Ambiental (FUPAM), organismo vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Consta no convênio que serão respeitadas todas as normas dos orgãos de prevervação histórica e patrimonial.
A Estação Ferroviária é parte de um projeto que começou em 1862, a São Paulo Railway, uma estrada de ferro ligando Santos a Jundiaí. Foi uma das primeiras estradas de ferro do país e envolvia um desafio enorme: vencer os 1.000 metros de altitude da Serra do Mar. O conjunto de prédios que formam a Companhia Paulista e a Estação Ferroviária está tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O estilo da Estação é semelhante ao da Estação de Luz, em São Paulo, embora muito mais modesta. Nas últimas décadas, parte do acervo arquitetônico foi deteriorado, principalmente os prédios em torno da estação que formavam centros de controle e oficinas.
Já o prédio do Complexo Fepasa - também tombado - não faz parte do mesmo acervo, já que foi construído pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, iniciativa dos barões do café para ligar Jundiaí ao interior do Estado. Em Jundiaí, portanto, terminava a São Paulo Railway (depois Rede Ferroviária Federal) e começava a Cia Paulista (depois Fepasa).
O site Estações Ferroviárias do Brasil ( http://www.estacoesferroviarias.com.br/j/jundiai.htm) tem detalhes históricos e uma denúncia com fotos sobre o tema: a cabine de comando da estação de Jundiaí foi deteriorada entre 2003 e 2005.