Abril
Abril é o mês de prevenção e combate às diversas espécies de cegueira e também de conscientização sobre a Doença de Parkinson.
Abril Marrom, de prevenção e combate às diversas espécies de cegueira
Instituído pela Lei 9.308/2019, de iniciativa do vereador Adriano Santana dos Santos, o Abril Marrom é uma campanha dedicada ao tema da cegueira. A iniciativa é fundamental, já que a maioria dos casos de cegueira é tratável quando diagnosticada precocemente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 60% a 80% dos casos de cegueira são evitáveis. Entre as causas mais comuns de cegueira evitável no Brasil estão: a catarata, o glaucoma, os erros refratários, a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Essas doenças atingem milhares de pessoas e podem ser tratadas quando diagnosticadas precocemente.
O Abril Marrom pretende chamar a atenção também para a reabilitação e inclusão das pessoas com deficiência visual. Além das doenças tratáveis, existem doenças que não têm cura, nem tratamento e que levam a perda da visão de forma progressiva e irreversível. Esse é o caso, por exemplo, das doenças raras e hereditárias da retina. Pessoas com essas doenças possuem diferentes graus de limitação visual, e elas precisam ser incluídas na sociedade.
A visita ao oftalmologista deve ocorrer desde a primeira infância e em todas as fases da vida é preciso monitorar a saúde dos olhos.
Abril “Tulipa Vermelha”, de conscientização sobre a Doença de Parkinson
Instituído pela Lei 9530/2020, de iniciativa do vereador Faouaz Taha, o mês de abril é dedicado à conscientização sobre a doença de Parkinson, mundialmente simbolizada pela Tulipa Vermelha.
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa de áreas do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), causada pela diminuição intensa na produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre células nervosas).
Os principais sintomas da doença de Parkinson são a lentidão motora (bradicinesia), a rigidez entre as articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso notadamente nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio. Estes são os chamados “sintomas motores” da doença, mas podem ocorrer também “sintomas não-motores” como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.
O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciar esta doença de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Os exames complementares, como tomografia cerebral e ressonância magnética, servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.
A falta de informação sobre o Parkinson, além de atrasar o início de um tratamento adequado, pode causar sérios prejuízos à saúde das pessoas. Essa falta de instrução impede ainda a atualização de dados sobre a prevalência da doença, estudos de novas drogas e a aplicação correta de recursos públicos na saúde.