Julho
Julho Vermelho – Eu dou sangue por Jundiaí
Instituído pela Lei 8741/2016, de iniciativa do vereador Gerson Sartori, o Julho Vermelho visa chamar a atenção da sociedade para a importância da doação de sangue e incentivar a mobilização de empresas, entidades de classe, associações e da população em geral, especialmente no inverno, quando o número de doações cai consideravelmente.
Para doar sangue você deve:
- Portar documento oficial e original de identidade com foto e dentro do prazo de validade (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação);
- Ter entre 16 e 69 anos de idade*, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos incompletos;
- Pesar acima de 50 quilos;
- Estar em boas condições de saúde;
- Estar alimentado, porém tendo evitado refeições pesadas (gordurosas) nas 3 horas que antecedem a doação.
Os doadores menores de 18 anos acompanhados por um adulto, maior de 21 anos, deverão levar o Termo de Autorização de doação de menor de idade preenchido, com firma reconhecida em cartório, documento de identidade original com foto do menor e do responsável legal e cópia simples do documento de identidade de ambos que ficarão arquivadas na instituição.
Para doar sangue você não deve:
Ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (usuário de drogas injetáveis e inalatórias, prática de sexo não seguro e vários parceiros sexuais ou ser parceiro sexual de portadores de Aids ou Hepatite).
Intervalo mínimo entre as doações:
Homens podem doar a cada 2 meses, até no máximo 4 vezes no período de 12 meses.
Mulheres podem doar a cada 3 meses, até no máximo 3 vezes no período de 12 meses.
Mais informações em www.colsan.org.br.
Julho Verde, de orientação e conscientização para prevenção de câncer de cabeça e pescoço
Instituída em Jundiaí pela Lei nº 9630/2021, de iniciativa do vereador Dika Xique Xique, a campanha Julho Verde tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do diagnóstico precoce dos tumores de cabeça e pescoço, que acometem anualmente de 35 mil a 40 mil brasileiros.
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cabeça e pescoço (que abrange boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais) é hoje o segundo mais frequente entre os homens, atrás somente do câncer de próstata. Nas mulheres, é o quinto mais comum, ficando atrás do câncer de mama, tireoide, cólon e reto.
Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, causando uma perda significativa da qualidade de vida, na maioria dos casos com o comprometimento da fala e outras sequelas funcionais e psicológicas.
Profissionais de saúde da família, assim como dentistas, são fundamentais para o diagnóstico das lesões iniciais, fase em que os índices de cura se aproximam de 100%.
Além de parar de fumar e beber, a estratégia preventiva mais importante no caso dos tumores de cabeça e pescoço é tratar precocemente lesões pré-malignas, como leucoplasias, eritroplasias, displasias e carcinomas in situ.
Outra forma eficaz de prevenção é adotar hábitos saudáveis, como não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, já que mais de 60% desses tipos de câncer estão associados ao etilismo.