Setembro
Setembro Dourado, de prevenção ao câncer infantojuvenil
Instituído no município pela Lei 8480/2015, de iniciativa do vereador Gerson Sartori, o "Setembro Dourado" é um movimento para alertar pais, profissionais da saúde, educadores e sociedade em geral sobre a importância de se atentar aos sinais e sintomas sugestivos do câncer em crianças e adolescentes.
Os três tipos de câncer mais comuns entre crianças e jovens são as leucemias, tumores no Sistema Nervoso Central (SNC) e os linfomas. Os sintomas do câncer são parecidos aos de outras doenças pediátricas e o diagnóstico precoce contribui muito para as chances de cura. Alguns sinais e sintomas dos principais cânceres infantojuvenil:
Leucemia
- Sangramentos nas gengivas e hematomas que não estejam relacionados a traumas;
- Palidez progressiva e apatia (podendo ser uma anemia);
- Febre prolongada sem origem definida.
Tumores no Sistema Nervoso Central (SNC)
- Dores de cabeça acompanhadas de vômitos, pela manhã;
- Diminuição da força em braços e pernas.
Linfomas
- Ínguas na virilha, axila ou pescoço, sem explicação;
- Sudorese noturna excessiva;
- Febre prolongada sem origem definida.
Setembro Verde, de doação de órgãos
Instituído em Jundiaí pela Lei 8722/2016, de iniciativa do vereador Dirlei Gonçalves, o Setembro Verde é um período dedicado ao esclarecimento da população sobre a importância da doação de órgãos. Embora mais de 45 mil pessoas ainda aguardem na fila de espera para um transplante, campanhas como o Setembro Verde têm dado resultados. Nos últimos dez anos, o Brasil testemunhou um aumento significativo no número de procedimentos realizados. O país saltou de 6.426 cirurgias em 2010 para 9.212 transplantes de coração, fígado, intestino, pâncreas, pulmão e rim em 2019 — um incremento de 43,3%. Mas em 2020, devido à pandemia, a taxa de doadores efetivos caiu 60,6% em relação a 2019.
Qualquer pessoa pode ser doadora, mas, de acordo com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos só pode ser feita após autorização dos membros da família, e o doador deve ter sofrido de morte encefálica, ou seja, as vítimas geralmente tiveram dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC). Assim, os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados para outra pessoa.
Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas apenas daqueles que não prejudicam as aptidões vitais do doador, como um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou parte do pulmão. Nestes casos, de acordo com a legislação, parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial.
Setembro Verde, de visibilidade à inclusão social da pessoa com deficiência
Instituído em Jundiaí pela Lei 9050/2018, de iniciativa do vereador Edicarlos Vieira, o Setembro Verde é o mês dedicado a dar visibilidade à inclusão de pessoas com deficiência. O objetivo é estimular a participação social das pessoas com deficiência; conscientizar a família, a sociedade e o Estado sobre a importância da inclusão social da pessoa com deficiência; promover a informação e difusão dos direitos da pessoa com deficiência; divulgar avanços, conquistas e boas práticas da pessoa com deficiência; e identificar desafios para a inclusão social da pessoa com deficiência.
Setembro Azul, de conscientização sobre os direitos das pessoas surdas
Instituído em Jundiaí pela Lei 9346/2019, de iniciativa do vereador Paulo Sergio Martins, o Setembro Azul é um mês importante para o fortalecimento da acessibilidade e da inclusão das pessoas surdas. No mundo, atualmente há cerca de 360 milhões de pessoas que possuem algum grau de surdez. As ações inclusivas ligadas aos surdos e outras pessoas que possuem alguma deficiência são essenciais em variadas áreas, sendo as principais: educação, saúde, acesso à informação e mercado de trabalho. Governos, empresas e a sociedade como um todo precisam entender de maneira profunda as necessidades dos surdos no dia a dia.